A história da educação no Brasil, passou por várias fases e movimentos até chegar no formato que hoje conhecemos. Dentro dessas mudanças, a forma como as crianças são alfabetizadas, modificou-se conforme a tendência do momento histórico e social.
Dentro desses diferentes métodos de alfabetização, elencamos três para apresentar esta discussão:
O método alfabético, considerado o mais antigo, onde o indivíduo aprenda os nomes das letras, reconheça-as fora da ordem alfabética e, as identifica em palavras soletrada como be a ba (ba).
Já o método fônico, parte da relação direta entre letra e som. Começa sempre dos sons mais simples para os mais complexos, das vogais para as consoantes. Por fim, formam sílabas e palavras.
O método global, parte de um texto, trabalhado por certo tempo, no qual o aluno memoriza e entende o sentido geral do que é “lido”. Só depois se identificam as palavras, comparando a composição das sílabas.
A partir do conhecimento desses métodos, perguntamos em pesquisa online, se nosso público lembra em qual desses métodos foi alfabetizado.
A análise dessa pesquisa, demonstra que 86% das pessoas entrevistadas, sendo elas nascidas entre 1950 e ano 2000, foram alfabetizadas no método silábico, em segundo lugar método fonético e por último o método global.
Relacionando esses dados ao ambiente clínico percebemos que o conhecimento desses métodos nos auxilia no processo de alfabetização de crianças com e sem dificuldades de aprendizagem, pois eles são utilizados em diferentes momentos, situações e características de cada criança. Em alguns momentos, até intercalados eles aparecem na busca pela aprendizagem.
Ou seja, a alfabetização ocorre. E ocorre de forma muito individual, por isso não existe o “melhor” método, mas sim aquele que respeite as necessidades das crianças. O caminho da alfabetização deve ser tranquilo e harmonioso, pois essa fase é o grande marco que determinará toda a vida escolar da criança.
Valma Andrade Trento
Priscila Chupil