Crianças isoladas que evitam o contato visual e pouco ou quase nada falam, são algumas das manifestações do autismo, um distúrbio que ainda é um enigma para a ciência, mas que afeta milhões de pessoas pelo mundo, segundo a ONU, e que pede nossa atenção para o caso. Classificado como transtorno do espectro autista (TEA), apresenta como comprometimentos dois domínios centrais: dificuldades persistentes de se comunicar e de interagir socialmente. De acordo ao DSM-5, o termo “transtorno do espectro autista (TEA)”, passou a ser usado no ano de 2013 na nova versão do manual de diagnóstico e estatística dos transtornos mentais, publicação oficial da Associação Americana de Psiquiatria. O TEA, pode se manifestar logo nos primeiros meses de vida de forma leve, moderada ou grave, contudo elas podem mudar com o tempo, quando há acompanhamento por profissionais habilitados que o estimulem as áreas afetadas pelo transtorno. Segundo o autor Siluk (2012), quanto mais rápido for diagnosticado a pessoa com autismo, melhor será sua qualidade de vida para o futuro, pois com as devidas intervenções ela receberá estímulos necessários para ter seu desenvolvimento potencializado. “Cabe aos profissionais que atuam com crianças autistas ver o mundo ainda mais particular, descobrir como elas acessam esse mundo e por meio desta porta aproximar-se e favorecer a aprendizagem.
Selma Andrade Moraes de Jesus – Psicopedagoga e Professora de Educação Especial.